Pé de-pincha 10 anos em Oriximiná

Por: Julinho da Adelaide

A preservação dos quelônios da Amazônia, em Oriximiná, no Oeste Paraense através do Projeto pé-de-pincha, completa 10 anos de história na região, graças ao apoio da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), a Mineração Rio do Norte (MRN), Ibama e prefeitura.

Este projeto que iniciou no ano de 1999 no município de Terra Santa já devolvei para a natureza, milhares de filhotes de tracajá, pitiú e tartaruga da Amazônia. Este ano mais filhotes de quelônios foram soltos nos rios da região. O projeto teve início no ano de 2000 em Oriximiná, a pedido de comunitários do município, que participaram de uma festa de soltura de quelônios no Lago Piraruacá em Terra Santa.

Atualmente, 10 comunidades participam do projeto que são elas: Acapuzinho, Ajará, Ascenção, Barreto Casinha, Castanhal, Nova Aliança, Poço fundo, São José/Mapará e Santo Antonio.

Para desenvolver este projeto, faz-se necessário a conscientização dos produtores rurais, lideranças comunitárias e alunos da rede de ensino municipal, além dos professores, técnicos do setor primário por meio de seminários nas comunidades envolvidas; treinamento de moradores das comunidades para que atuem como agentes comunitários voluntários; palestras e cursos de reciclagem; transferência dos ninhos das áreas ameaçadas para áreas protegidas e acompanhamento da eclosão e soltura de filhotes que são peças fundamentais para o sucesso do pé-de-pincha.

Manejo dos quelônios - Envolve vários procedimentos para garantir o nascimento desses animais, que vai desde o nascimento com segurança até que o casco fique duro e resista aos principais predadores (aves, peixes e jacarés). Os números mostram a importância do projeto. "A estimativa de sobrevivência dos filhotes de quelônios sem o apoio do Pé-de-Pincha é de 1%. Após o nosso acompanhamento, esse número sobiu para 40%", garante, a coordenadora do Projeto Pé-de-pincha em Oriximiná, Sandra Helena.

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